COVID 19 - Previsões com I Ching
Às vezes faço previsões com o I Ching sobre fatos da macroesfera, embora sua função principal não seja essa, mas sim a de nos aconselhar em tomadas de decisão e favorecer o autoconhecimento. Claro que o futuro não está escrito, e uma previsão com esse ou qualquer outro oráculo sempre parte da interpretação da “semente” das tendências futuras, tendências essas que podem mudar em maior ou menor grau. No entanto, as previsões têm sempre um alto percentual de consistência. Achei válido postar o resultado...
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O Brasil irá passar por um grande clima de obscurecimento após todo esse sentimento de choque e surpresa, no sentido de que esse enfraquecimento dos elos sociais irá se tornar mais penoso.
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Incerteza, pânico, depressão e assombramento estarão em alta. Observaremos um momento em que o enclausuramento, o fechamento de fronteiras, de centros comerciais, bancos, teatros e locais públicos passarão de novidade a uma condição suficientemente difícil para o povo do ponto de vista psicológico e econômico, afetando em muitos a própria “graça de viver”, agravando essa sensação de que uma “nuvem negra” se apossou do cenário. Ao mesmo tempo haverá muita luta contra o desespero; a alegria e o "jeitinho" brasileiro conseguirão dar o seu alívio ao contexto. Serão semanas de altos e baixos, até que em setembro de 2020 alcançaremos um pouco mais de serenidade, apesar da permanência da gravidade do assunto e da respectiva busca por soluções.
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No entanto, a reação GERAL da nação brasileira nos três poderes será acertada (reiterando: NO GERAL - e especificamente no tocante às decisões decorrentes do covid-19), e teremos uma grande renovação em curso, tanto dos meios de interconexão social, quanto das formas de produção e logística de distribuição e consumo – sobretudo de alimentos – além de uma revolução na ordem das carreiras profissionais. Estamos falando de um processo que ganha consistência (e se estabiliza de fato) somente em meados de 2022.
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Será um caminho sem volta. Pouco a pouco, o Brasil terá participação ainda mais importante no abastecimento alimentar de outros países, e contará com grande apoio de países líderes pelo mundo no tocante ao seu próprio abastecimento alimentar e refinamento tecnológico, o que o tornará alvo de fortes críticas de seus vizinhos sulamericanos, que por diversas vezes se sentirão colocados em segundo plano. Crises no Mercosul serão recorrentes.
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O que acontece, no fundo, é que estamos em um momento de grande progresso, apesar das aparências. Novas tecnologias e uma reconceitualização da política, da administração pública e da produção privada virão à tona, a área de comunicação também absorverá novas práticas importantes, verdadeiras inovações de linguagem e tecnologia, e os pequenos produtores rurais serão expressivamente favorecidos pelos acontecimentos a seguir. Ao que parece, o Brasil, em linhas gerais, e apesar do susto e da obscuridade dominante na etapa inicial, não terá tanto o que temer no médio e longo prazo. Pelo contrário.
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Iniciam-se de forma mais visível mudanças com as quais até mesmo nossos avós sonhavam. O Brasil entra neste momento, irredutivelmente, num processo de visceral amadurecimento, uma remodelagem de beleza e profundidade inéditas em sua história, além de um enriquecimento cultural de grandes proporções, e, se isso terá sido fato notório em 2024, mais ainda em 2027. Novas expressões políticas, novos conceitos sociais, novos valores surgirão, carregados de humanismo e valorização da arte, da filosofia, da psicologia, da espiritualidade e do aspecto lúdico da vida.
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Nesse tempo, o pensamento ecológico irá se mostrar ainda mais importante, obviamente, porém também mais focado e mais realista – superando vários mitos hoje propagados como supremas verdades... O Brasil obterá rapidamente um papel de enorme importância nas relações internacionais, e conseguirá uma alavancagem súbita de sua credibilidade geopolítica e econômica entre setembro de 2020 e julho de 2021 (o que não significa uma reviravolta mágica).
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Apesar disso, não estamos falando de nenhum paraíso. Estamos falando de um processo doloroso, embora coexistente com um grande otimismo. Revolta, autoritarismo, conflitos e corrupção NÃO são, por certo, temas que se extinguirão subitamente. Mas quando chegar 2030, já teremos começado a "contar outras histórias”.
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É preciso entender também que não se está falando de um progresso brasileiro propriamente “à la capitalista”, isto é, dentro das feições de um mundo falido e saturado, tendo como norte a abundância material, mas sim de uma nova forma do ser humano enxergar ao outro e a si mesmo, uma profunda e gradual revisão de seus próprios valores e da maneira como garante sua própria sobrevivência. #previsão #iching #covid #previsões #taoismo